Castelo românico, situado outrora na Terra de Basto, enquadra-se no movimento de encastelamento que entre os séculos X e XII marcou o território europeu.
Na sua estrutura, posicionada no alto de um cabeço montanhoso, destacam-se quatro elementos defensivos: a torre de menagem (cujo último piso e conjunto de ameias foram reconstituídos no século XX), o torreão quadrangular, uma única porta e a cisterna.
Foram identificados testemunhos arqueológicos relativos à ocupação da fortaleza entre os séculos XIV e XVI. Esta é já a época de decadência da estrutura que, em tempo de paz, era um mero símbolo de organização administrativa e do poder senhorial que tutelava o território.
O abandono deu-se definitivamente a partir de 1717, quando as elites deixaram o pequeno lugar da vila de Basto, mudando a sede do concelho para a freguesia de Britelo, onde hoje se localiza Celorico de Basto.
A memória da pequena vila de Basto ainda persiste ao longo do ramal que lhe deu origem e que ligava a velha estrada da Lixa à importante via Amarante-Arco de Baúlhe, hoje identificada como aldeia do Castelo.
O pelourinho, a casa das audiências e a botica lembram a movimentada rua ao longo da qual se desenvolveu a povoação.
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Crédito imagens: Rota do Românico
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Conteúdo atualizado em 28 de Setembro de 2022 às 12:50