Visão e Compromisso

A visão e o compromisso com a sustentabilidade são fundamentais para qualquer organização ou sociedade que deseje promover um futuro mais equilibrado e responsável.

A sustentabilidade envolve o equilíbrio entre o desenvolvimento económico, a proteção ambiental e a justiça social, garantindo que as necessidades do presente sejam atendidas sem comprometer a capacidade das futuras gerações de atenderem às suas próprias necessidades. O Município de Celorico de Basto, atento e comprometido com os pilares básicos da sustentabilidade, vem reforçar a sua missão e o seu papel na construção de um desenvolvimento mais sustentável, com uma intervenção voltada para a sustentabilidade longo prazo, integrando práticas que respeitem os limites do planeta e promovam uma qualidade de vida inclusiva para todos.

Celorico de Basto é um concelho do distrito de Braga, situado no Norte de Portugal, na NUT III do Tâmega e Sousa, possui uma extensão de 181,09 km², com população residente total de 17 643 habitantes. Celorico de Basto é limitado a Noroeste por Fafe, a Nordeste por Cabeceiras de Basto, a Este por Mondim de Basto (o Rio Tâmega impõe-se como limite natural entre os dois concelhos), a Sul por Amarante e a Sudoeste por Felgueiras e, grande parte do seu território é ocupado por ecossistemas florestais.

O Município de Celorico de Basto, órgão de poder local, tem adotado uma forte política de valorização do seu património natural. Celorico de Basto possui também uma gastronomia rica de produtos únicos e receitas ancestrais que, pela sua qualidade e originalidade, importa manter e divulgar às futuras gerações. Neste contexto, o Município de Celorico de Basto promove diversos eventos enogastronómicos que atraem cada vez mais visitantes.

Diversos valores patrimoniais e arqueológicos, o conjunto da Serra do Viso e Serra do Ladário, o Castelo de Arnoia , os Jardins tradicionais de Camélias, o vastíssimo património religioso, o artesanato, os núcleos museológicos e centros interpretativos, enriquecem a herança cultural do concelho e oferecem uma oportunidade de visita.

O Município de Celorico de Basto, recebeu foral do Rei D. Manuel I em 1520, tem como atribuições a promoção e salvaguarda dos interesses das populações em vários domínios, entre os quais, a educação, cultura e património, ambiente, ação social, economia e desenvolvimento.

Para a prossecução das suas atribuições, trabalha em colaboração com várias entidades, pois apenas através de uma rede colaborativa se pode alcançar um desenvolvimento verdadeiramente sustentável. – Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa – Energia e transportes – Águas do Norte, Águas do Douro e Paiva e SIMDOURO – Água e Saneamento – Associação de Municípios do Douro e Tâmega – Cultura e Ambiente – Resinorte – Resíduos sólidos urbanos – Agrupamentos de Escolas – Educação – Rota do Românico – Património cultura – Associação Empresarial de Celorico de Basto – Instituições Particulares de Solidariedade Social – Associações culturais, ambientais, desportivas e recreativas.

Valor identitário do território

Pela sua posição geográfica e pelas características do relevo, Celorico de Basto, manteve-se uma área pouco permeável, que serviu para preservar o nosso património e modos de vida, numa harmonia entre as formas físicas e humanas, entre o material e o imaterial ou entre o passado e o futuro, eixos que norteiam a personalidade do território. Entre encostas íngremes, uma vasta floresta que cobre cerca de 70% do território e uma antiga tradição agrícola, encontram-se preciosos testemunhos de uma presença humana milenar, em que camadas civilizacionais se sobrepõem da pré-história à atualidade, com marcas de quase todos os períodos históricos e culturais. O desenvolvimento sustentável do turismo está assim ancorado nos recursos físicos e humanos singulares do nosso território.

O Município de Celorico de Basto está empenhado em afirmar o turismo como eixo do desenvolvimento ambiental, social, cultural e económico, fazendo do nosso território um destino turístico sustentável.

Eixos estratégicos de afirmação do território

Podem-se estruturar os ativos de afirmação de Celorico de Basto: património natural, património tangível e património intangível.

Estes ativos podem, então, organizar-se em três eixos estratégicos: natureza e aventura; cultura e enogastronomia.

Natureza e Aventura – Serras do Viso e Serra do Ladário, Rios Tâmega e Rio Freixieiro, Percursos Pedestres e de BTT.
Cultura – Castelo de Arnoia e Centro Interpretativo, o Mosteiro de São João de Arnoia, as Igrejas de Fervença, Ribas e Veade incorporadas na Rota do Românico, a Biblioteca Municipal Professor Marcelo Rebelo de Sousa, o núcleo dos Moinhos de Argontim.
Enogastronomia – Os Vinhos Verdes de excelência com castas típicas deste território como é o caso da Casta Batoca, o Bacalhau à Freixieiro, o Cabrito assado com arroz de forno, Fumeiro, a Maçã Pipo de Basto e o doce Flor Camélia.

O poder local possui responsabilidades inquestionáveis na preparação dos seus territórios para que se tornem mais resilientes às alterações climáticas e aos desafios socioeconómicos, num processo que se quer integrado e holístico. Importa que territórios com elevado potencial turístico, como o de Celorico de Basto, adotem medidas e ações concretas e responsabilizadoras que permitam um equilíbrio entre o turismo como fator gerador de receitas, o ambiente e as comunidades. O perfil do turista tem vindo a mudar. Hoje estão mais conscientes das problemáticas ambientais e sensibilizados para a mudança. No futuro, ou o turismo é sustentável ou deixará de existir. É isto que defendemos para Celorico de Basto: um projeto de desenvolvimento turístico, gerador de riqueza para todos, mas no qual exista uma pegada ecológica responsável e responsabilizadora de todos.

Pretende-se que esta certificação seja centrada num equilíbrio entre 4 pilares fundamentais: ambiental, social, cultural e económico, numa abordagem de desenvolvimento integrado no qual todos os ativos e atores do território devem ser mobilizados para um desenvolvimento sustentável. Queremos ser reconhecidos como um concelho amigo do ambiente numa filosofia no qual os ativos endógenos sejam dinamizadores do tecido económico beneficiando toda a comunidade.

Este deve ser um processo integrado e contínuo, que requer uma atuação dinâmica e alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas, cumprindo com todos os acordos e diretrizes nacionais e internacionais sobre ambiente e sustentabilidade, tais como:

  • Reconhecer, entender e controlar os riscos ambientais associados à atividade do município;
  • Estabelecer metas anuais para uma melhoria contínua do processo de sustentabilidade, empreendidas e registadas no benchmarking anual do desempenho do município;
  • Atingir a sustentabilidade local, envolvendo e consultando a comunidade e, simultaneamente, desempenhando um papel de orientação e liderança, assegurando sempre que nenhuma ação decorrente deste processo constitua prejuízo para a satisfação das necessidades básicas da população;
  • Reconhecer e respeitar a importância da herança cultural dos nossos antepassados para a manutenção da nossa identidade, tradições e costumes. O património, o artesanato, a gastronomia e os vinhos são, por isso, elementos a valorizar;
  • Promover o uso responsável de água e energia e uma gestão eficiente dos resíduos, que minimize o uso de recursos não renováveis, tendo em vista garantir as necessidades do presente sem comprometer as gerações futuras;
  • Promover a proteção dos ecossistemas e da biodiversidade;
  • Promover a redução do uso de produtos poluentes que possam causar impactes negativos no ambiente;
  • Contribuir para a consciência ambiental e para o uso de produtos ecológicos;
  • Promover igualdade de oportunidades de emprego;
  • Promover uma política de Comércio Justo, através da implementação de um plano local que reconheça a importância deste conceito na sustentabilidade do território;
  • Reconhecer a importância do papel do sector turístico para a prossecução dos objetivos vertidos nesta política de sustentabilidade;
  • Implementar plano de mitigação dos efeitos da sazonalidade na atividade turística, através da realização de eventos que contribuam para uma maior rentabilização do setor durante todo o ano;
  • Promover oportunidades de aprendizagem e formação, no âmbito dos quatro pilares da sustentabilidade.
  • Esta certificação deverá ser um processo contínuo, que implica objetivos concretos de melhoria assentes num Plano de Ação, com ações e projetos transversais e complementares que visam a valorização sustentável de ativos turísticos.

O desempenho do destino deve ser  baseado em 12 áreas chave:

  • Eficiência, conservação e gestão de energia
  • Emissão de gases de efeito estufa
  • Proteção da qualidade do ar, controle de ruído e poluição luminosa
  • Gestão de recursos de água
  • Tratamento de águas residuais
  • Conservação e gestão de ecossistemas
  • Planeamento e desenvolvimento do uso da terra
  • Transportes
  • Gestão de resíduos sólidos
  • Gestão de substâncias nocivas ao meio ambiente
  • Desenvolvimento Cultural e Social
  • Desenvolvimento Económico

Contactos

Câmara Municipal
Praça Cardeal D. António Ribeiro n.º 1
4890-291 Celorico de Basto


T. (+351) 255 320 300

E. geral@mun-celoricodebasto.pt

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