Arrancou oficialmente ontem, 06 de julho, no Centro Cultural Marcelo Rebelo de Sousa, os “Encontros de Basto e Barroso 2º encontro” com mais de 160 formandos, oriundos de todo o país.
A formação é creditada pelo Centro de Formação de Basto e conta com uma série de parceiros na organização nomeadamente o Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto, a Universidade de Trás os Montes e Alto Douro e o Município de Celorico de Basto.
Durante 3 dias, os formandos irão participar num programa de formação extenso, maioritariamente ministrado por docentes da UTAD.
A abertura oficial desta ação de formação contou com a presença de várias idealidades nomeadamente o presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, José Peixoto Lima, que enalteceu a forma brilhante como estes encontros de ciências foram organizados. E, tratando-se de uma ação de formação vocacionada para as ciências “não posso deixar de vos dar nota de um dos aspetos que considero importante, para o nosso concelho e Terras de Basto, o setor Agro-Florestal. As terras de Basto têm cerca de 850kms quadrados e a maioria do seu território é floresta. E no que se refere à área temos registado uma forte dinâmica, sobretudo nos investimentos feitos nos últimos 35 anos, na restruturação da vinha e nas culturas como os frutos vermelhos, o quiwi, e aromáticas. Já na área florestal, o concelho é muito fragmentado e de propriedade privada o que não acontece nos concelhos vizinhos. O que temos de fazer é trabalhar a questão do ordenamento e a paisagem compatibilizando a, a floresta de produção, e a floresta de proteção. Trata-se de uma área muito importante para esta região, e fundamental para o desenvolvimento sustentável que perseguimos.
O autarca disse ainda que “estamos integralmente disponíveis para colaborar nos próximos encontros Ciências de Basto.
Esta ação de formação conta com a parceria integral da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e nesse sentido, esteve presente o pró-reitor para a Transição Digital e Modernização Administrativa, Hugo Alexandre Paredes Guedes da Silva que enalteceu a “fantástica organização deste evento, a ciência representa um dos pilares da nossa sociedade, e a UTAD representa, para esta região, um pilar onde assenta a ciência, e onde se faz ciência e se desenvolve conhecimento. Logicamente num evento como este, a UTAD teria que estar associada, São estas parcerias que permitem desenvolver a região, entre a Universidade, os centros de formação, os agrupamentos, Municípios, só colaborando mutuamente é que é possível conseguirmos fazer crescer e mostrar esta região”.
Esta é uma ação que integra a formação contínua de professores, “permite aprofundar saberes, aprofundar atitudes e aumentar a autoconfiança de todos os elementos envolvidos no processo de ensino” disse Mário Sousa, Presidente da CAP do Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto.
A ação é creditada pelo Centro de Formação de Basto, sendo que o diretor desta entidade, João Carlos Sousa, durante a abertura deste evento disse que “ nesta senda de crescendo deste evento que vai na segunda edição, aproveito para vos dizer para o ano vamos ter aqui a última sessão dos Encontros de Basto e Barroso, pelo que é espectável termos tudo isto em duplicado”.
Todo o funcionamento deste evento foi explicado em pormenor pela responsável pela parte científica desta formação, docente da UTAD, Isilda Rodrigues. Este evento resulta de uma parceria entre a Universidade de Trás os Montes e Alto Duro e Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto, a logística desta formação comporta dois momentos, um momento prévio em que há a conceção da formação, onde assumo a responsabilidade científica do evento, fazemos a proposta, juntamente coma professora Maria João, e enviamos para certificar para o Centro de Formação de Basto e Barroso. É uma formação de 25 horas dirigida a professores, creditada para quatro grupos disciplinares, mais ligados às ciências, os oradores são todos dessa área das ciências, maioritariamente da UTAD, que vêm dar a formação aos professores. Os participantes vêm de todo o país, um sucesso. No ano passado tivemos cerca de 70 ou 80 e este ano duplicamos, e para o próximo ano parece que vamos duplicar o número deste ano. No final desta formação os formandos terão que enviar um relatório reflexivo, o que aprenderam o que podem aplicar na sua prática letiva, na sua prática pedagógica, além disso, estas 25 anos de formação contribuem para a progressão de carreira”.
