Escola Profissional Agrícola Eng. Silva Nunes promove I encontro Luso-Galaico do Ensino Profissional Agrícola de Valorização das Raças Autóctones

Iniciativa inovadora, surgiu da disciplina de Português, da Escola Profissional Agrícola Eng. Silva Nunes e visa a valorização das raças autóctones e a promoção da agricultura como profissão com futuro e valor.

O presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, José Peixoto Lima, foi convidado a abrir a sessão e reforçou a importância da organização de eventos desta natureza que destacam o saber-fazer dos alunos e valorizam a nossa agricultura e toda a sua potencialidade, nomeadamente a valorização das raças autóctones. Diz o autarca que “as raças autóctones são muito importantes para a preservação da nossa biodiversidade. Celorico de Basto e as Terras de Basto sempre deram muito valor às suas raças autóctones com especial atenção para as raças, barrosã, maronesa e minhota, raças devidamente certificadas. É certo que, a produção pecuária tem vindo a decrescer mas é importante que iniciativas como esta e outras, permitam o seu incremento no nosso território. Temos jovens de muito valor, completamente comprometidos com o mundo rural que vão, certamente singrar na agricultura e outras atividades ligadas ao mundo rural”.

A iniciativa foi promovida pelos alunos da escola Profissional Agrícola Eng. Silva Nunes, dos cursos Profissionais de técnico de Produção Agropecuária e Técnico de Gestão Equina, no âmbito do domínios da autonomia curricular. “Uma atividade muito importante para a nossa escola, ao colocar os nossos alunos em contacto com os produtores de raças autóctones, as nossas raças são muito competitivas no mercado da carne e a maioria dos nossos alunos trabalham e têm explorações de gado de raça autóctones. Esta ação vem dar motivação e incentivo para continuarem a trabalhar pelo mundo rural e a olhar para a agricultura como oportunidade com futuro” disse Fernando Fevereiro, diretor da EPAESN.

Durante a ação foram apresentados vários testemunhos com destaque para Mário Nogueira, natural de Lugo, Galiza, produtor, criador de bois, responsável de compra de animais para a empresa Okelan, na Galiza e Portugal. Um testemunho que procurou “incentivar à criação de raças autóctones, raças únicas, de extrema qualidade, com um valor de mercado que depende muito da forma como se vende o produto e a história que lhe está associada. Aprender a “vender” o produto, com uma boa comunicação, é meio caminho andado para a valorização que lhe queremos imprimir”.

A ação contou com a atenção redobrada dos alunos que se mostraram “absorvidos” pelas histórias de sucesso que marcaram este I encontro luso-Galaico. Um momento que contou com a presença de Carlos Sousa, da Quinta do Souto, o produtor do ZEUS, o maior exemplar de sempre da raça minhota, com duas toneladas e 1,92m de altura.

A importância da iniciativa, pela valorização do território e das raças autóctones, levou ainda à presença da diretora dos serviços de Alimentação e Veterinária da Região Norte, Elsa Machado.

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