A Quinta do Prado foi o palco do I Encontro Nacional de Cavaquinhos, iniciativa que se realizou este domingo, 23 de março, integrado num mês de homenagem ao nosso património natural e cultural, a camélia, onde a música e a arte são parte fundamental.
A iniciativa foi promovida entre a escola Profissional Agrícola Eng. Silva Nunes e o Município de Celorico de Basto, e contou com seis grupos a tocar e a cantar a melhor música tradicional portuguesa.
Pelo palco, instalado na Quinta do Prado, passou o grupo de cavaquinhos de Caíde de Rei – Lousada, o grupo de cavaquinhos “os Bravos da Boa Nova” – Braga, o grupo de cavaquinhos Liberdade FC-Vila Nova de Famalicão, os amigos dos cavaquinhos de S. Veríssimo, Nevogilde, Lousada, os cavaquinhos da Associação Andorinha Astuta – Celorico de Basto, e o anfitrião desta ação os cavaquinhos da escola profissional Agrícola Eng. Silva Nunes – Celorico de Basto.
Uma iniciativa inovadora que “procura destacar a música tradicional portuguesa, num concelho que vive estas tradições com muita alegria. A preservação do que melhor nos identifica é também mote para a criação deste encontro nacional, o primeiro de muitos neste nosso concelho” assegura a vereadora da cultura do Município de Celorico de Basto, Maria José Marinho. A autarca elogiou a escola profissional Agrícola Eng. Silva Nunes, por “lutar de forma constante e consistente por aquilo que acredita. E por nos mostrar que a escola deve ser cada vez mais aberta à comunidade e recetiva a novas formas de aprendizagem”.
A par dos grupos que atuaram, a escola Profissional Agrícola Eng. Silva Nunes aproveitou a oportunidade para realizar duas homenagens póstumas, uma a Carlos Alberto Oliveira e outra ao Joaquim Lopes, dois homens que viveram com brio, dedicação e intensidade a música tradicional portuguesa e eram apaixonados pelo cavaquinho. “A referência a estes dois homens tinha que fazer parte deste primeiro encontro de cavaquinhos, é fundamental reconhecer homens que foram uma referência para muitos daqueles que hoje tocam cavaquinho e vivem a musica tradicional portuguesa” disse o diretor da EPAESN. Este primeiro encontro surgiu “do gosto pela música, da vontade de termos o curso de música na escola, no querer que os nossos jovens desfrutem ao máximo de outras experiências e cresçam como alunos e como pessoas”.