A reunião decorreu no dia 23 de maio, no salão nobre da Câmara Municipal de Celorico de Basto, e abordou a importância da elaboração das Cartas Sociais Municipais e Supramunicipais para o futuro das instituições.
Foi o arranque de um procedimento assaz importante para o concelho e para a rede social.
José Peixoto Lima, Presidente do CLAS e Presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, observou que é fundamental que se trace um caminho para a prossecução destas cartas, “estes documentos de diagnóstico e de planeamento irão ser fundamentais para delinear as regras de acesso ao financiamento. O contributo das Instituições Particulares de Solidariedade Social e da Santa Casa da Misericórdia serão fundamentais reconhecendo o seu saber e perceção da realidade social, contribuindo, de forma clara, para desenvolver estes documentos de forma correta e célere”.
A explicação sobre estas cartas e a importância das mesmas foi dada pelo Assessor Técnico da Comunidade Intermunicipal Tâmega e Sousa, António Batista, responsável pela equipa de trabalho quer irá supervisionar e orientar os trabalhos para a elaboração da Carta Municipal e Supramunicipal, esclarecendo sobre pontos fundamentais destes importantes instrumentos de diagnóstico.
De facto, a Carta Social Municipal é um instrumento de diagnóstico, planeamento estratégico e de ordenamento prospetivo da rede de serviços e equipamentos sociais a nível concelhio, que deve conter a caracterização do território, o mapeamento dos serviços e equipamentos sociais existentes incluindo a georreferenciação, a prospeção que estabeleça a evolução planeada e programada da rede de serviços sociais, no dimensionamento e na tipologia das respostas em articulação com as taxas de cobertura, na evolução demográfica e socioeconómica do concelho.
A elaboração da Carta Social é uma das competências da Câmara Municipal, que, conjuntamente, com a Carta Supramunicipal da CIM Tâmega Sousa estará concluída durante este ano de 2022 com uma vigência de 4 anos.