Inovação centrou-se na valorização do vinho verde com realização de provas vínicas
Celorico de Basto viveu por estes dias a XXIII Feira de Artesanato e Gastronomia e Mostra de Vinhos promovida pela autarquia celoricense. Um certame que voltou ao Mercado Municipal depois de 2 anos de interregno e que atraiu milhares de pessoas ao recinto sedentas para desfrutar da melhor gastronomia, do melhor artesanato e dos melhores vinhos verdes.
A feira decorreu de 11 a 15 de agosto e esteve à altura das expetativas. Pelo recinto passaram milhares de visitantes oriundos do concelho e de vários pontos do país, que olham para este evento como local de visita obrigatória.
José Peixoto Lima, Presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, esteve pela feira durante os 5 dias e disse-nos que “estou absolutamente satisfeito, nunca vi esta feira com tamanha moldura humana como assisti ao longo deste 5 dias, cada dia, uma enchente. Sei que as pessoas estão sedentas de atividade mas também sei que a Feira de Artesanato e Gastronomia é uma referência pelas suas especificidades. Trata-se de um evento onde se come bem e bebe melhor, afinal estamos na região demarcada do vinho verde e por isso estamos a trabalhar para uma crescente valorização deste produto, algo que também já foi sentido neste evento com um espaço próprio para provas vínicas onde enólogos e produtores puderam explicar as características deste néctar”. Para o autarca “ a valorização dos produtos endógenos é uma máxima que queremos aprofundar, somos a terra do vinho verde, um vinho de excelência que tem vindo a atrair mercados internacionais e que leva Celorico de Basto consigo, mas somos também uma terra de boa gastronomia, com petiscos e doçaria cada vez mais característicos e das camélias, que também marcaram presença neste evento”. Contudo, “este não é um certame local, é um certame à escala nacional onde os visitantes puderam contemplar e adquirir artesanato oriundo de vários pontos do país, como os tapetes de arraiolos. E fica desde já o repto, para 2023 queremos artesanato ainda mais identificativo deste nosso Portugal”. O autarca disse-nos ainda que “este é e sempre será um ponto de encontro entre a comunidade. Amigos, familiares e emigrantes reúnem-se nesta Feira para conviver e matar saudades sempre acompanhados pela melhor gastronomia e o vinho verde de excelência”.
O certame contou com 150 expositores nomeadamente 13 stands de vinhos, 5 stands de restauração, 36 stands de petiscos, 66 stands de artesanato, e os restantes destinados a atividades associativas, empresariais, lúdicas e de lazer. Ao longo do certame foram realizadas palestras centradas na imigração, considerando o grande número de imigrantes a viver neste concelho. “De facto, somos um concelho que sabe acolher, um concelho para vir e ficar” observou o autarca, e de emigrantes “ que partiram para ganhar a vida mas que regressam sempre, religiosamente, à terra que os viu nascer”.
Um certame com uma multiplicidade de ofertas para todos os gostos como nos disse a vereadora da Cultura, Maria José Marinho, “sem dúvida, este foi o grande evento promovido neste concelho, conseguimos sentir a alegria das pessoas que deambulavam pelo certame, um evento que conseguiu superar as nossas expetativas pela afluência de milhares de visitantes. Agora, terminado o certame temos outro trabalho a fazer, perceber o que correu menos bem para que na próxima edição expositores e visitantes tenham uma feira ainda mais atrativa”.
Importa ainda ressalvar que a animar os visitantes esteve o Rancho Folclórico do Castelo, os Sirigoça, os Míscaros, os Farratuga, os Amigos das Tainadas, o Rancho Folclórico de Canedo, os Drama e Beiço, os Kantubasto, as Concertinas de Agilde, os Somos Minho e os Balaquétua, animação complementada com uma zona de diversões múltiplas.
